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US$ 1,7 bilhão para combater variantes da Covid-19

US$ 1,7 bilhão para combater variantes da Covid-19

O governo do presidente Joe Biden anunciou nesta sexta-feira, 16, que vai investir 1,7 bilhão de dólares para melhorar sua capacidade de sequenciar o coronavírus em busca de mutações genéticas, já que as novas e potencialmente mais perigosas variantes estão prestes a dominar a pandemia.

O financiamento é parte de um pacote de ajuda de 1,9 trilhão de dólares aprovado no mês passado e ajudará os Estados Unidos a ficarem em dia na vigilância genômica das variantes, uma área na qual está muito atrás em comparação com outros países avançados.

Segundo uma análise do jornal Washington Post em dezembro, os Estados Unidos ocupavam o 43º lugar do mundo na capacidade de sequenciar os casos de coronavírus.

“No início de fevereiro, os laboratórios americanos sequenciavam apenas umas 8 mil cepas de covid-19 por semana”, disse o comunicado da Casa Branca, que acrescenta que, graças a um investimento inicial de 200 milhões de dólares, o ritmo agora é de 29 mil amostras por semana.

As verbas serão usadas para ajudar a melhorar a detecção, monitoramento e mitigação de “cepas novas e potencialmente perigosas”, explicou a Casa Branca em comunicado.

As variantes do Covid agora representam cerca de metade de todos os casos nos EUA, de acordo com a Casa Branca. As mutações podem ser até 70% mais transmissíveis do que a cepa original, disse a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Rochelle Walensky.

Ela observou que B.1.1.7, a variante originalmente identificada no Reino Unido, foi responsável por 44% da circulação da Covid nos Estados Unidos durante a semana de 27 de março.

DISTRIBUIÇÃO

O novo financiamento inclui 1 bilhão de dólares para ampliar a capacidade federal e estadual de expandir a vigilância genômica, o que os ajudará a identificar mutações; 400 milhões de dólares para criar seis centros de pesquisa de última geração; e 300 milhões de dólares para construir um sistema nacional para compartilhar e analisar dados.

Segundo a Casa Branca,US $ 400 milhões dos fundos restantes “irão alimentar pesquisas de ponta em epidemiologia genômica” por meio do estabelecimento de seis “centros de excelência” que formarão parcerias entre departamentos de saúde e instituições acadêmicas.

Os US $ 300 milhões finais irão para o fortalecimento da chamada infraestrutura de bioinformática, “criando um sistema unificado para compartilhar e analisar dados de sequência de uma forma que proteja a privacidade, mas permita uma tomada de decisão mais informada”, disse a Casa Branca.

Uma parte inicial de $ 240 milhões de financiamento será desembolsada para estados e territórios dos EUA no início de maio, com Califórnia, Texas e Flórida recebendo os maiores valores. A Casa Branca disse que uma parte maior do dinheiro será investida ao longo de vários anos.

VARIANTES

Neste mês, a variante detectada pela primeira vez no Reino Unido se tornou a versão mais dominante. Também há a preocupação com o aumento de outras variantes, como as encontradas pela primeira vez na África do Sul e no Brasil, que são mais capazes de escapar dos anticorpos produzidos em resposta à cepa original.

A disseminação de variantes está contribuindo para um aumento “muito preocupante” de casos, hospitalizações e atendimentos de emergência, disse Walensky. A média de mortes diárias aumentou pelo terceiro dia consecutivo para mais de 700, disse ela.

Os fabricantes de vacinas estão atualmente testando reforços adaptados às variantes, que poderiam estar disponíveis até o final do ano.

 

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  • Fonte: gazetanews.com