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O cristão e a pirataria

Apesar da compra de artigos falsificados parecer algo inofensivo, o efeito dessa prática tem tudo a ver com o que a sociedade atual vive.

O cristão e a pirataria

Status, desejo, modismo, ser aceita em um grupo específico, futilidades, tem feito muitas pessoas recorrerem à pirataria. Você desliza o dedo pelas suas redes sociais e vê aquela influenciadora digital usando uma bolsa de grife, logo se imagina passeando na Quinta Avenida (Fifth Avenue) em Nova York com aquela bolsa e a sua autoestima fica elevada ao nível máximo.

De imediato aquela bolsa vai para a sua lista de desejos inatingíveis, afinal você não tem condição financeira no momento para obtê-la. Dias depois, caminhando pela calçada, você se depara com um vendedor de bolsas e lá está ela! Você não resiste, afinal, o preço está bem em conta, uma ótima oportunidade, afinal, a bolsa é tão linda, não é?

O cristão e a piratariaBem, já que está ali “com a boca na botija”, você aproveita e já compra mais uma de cor diferente, afinal, não faz sentido pagar tão caro por uma bolsa original, só por causa de uma etiqueta do lado de dentro. Você tenta se justificar falando que não é o único e que todo o mundo faz o mesmo. Mas, seguramente, que você já falou aos seus filhos ou ouviu na sua infância “Você, não é todo o mundo”. Caia na real! Você está contribuindo com um crime. Ponto.

Muitos produtos, como brinquedos, roupas e bolsas, São produzidos ilegalmente e com mão de obra escrava.

Os consumidores, com o objetivo de usar o produto por causa da marca, mesmo que não seja original alimentam o crime organizado e esquecem que todos, compradores e vendedores, perdem com a pirataria.

É isso mesmo, pirataria é prevista em lei como crime, com pena que pode chegar a quatro anos de reclusão e multa. Ela é considerada por muitos especialistas como o crime do século 21 e, acredite, movimenta mais recursos ilícitos do que o narcotráfico. Segundo dados da Interpol, a venda de produtos pirateados movimenta U$522 bilhões no mundo e hoje é um problema global. A mesma instituição revelou em um relatório recente que a “indústria” da falsificação abre caminho para outros tipos de crimes ainda mais graves. É isso que você alimenta quando compra aquela bolsa pirata.

Um submundo que não é muito diferente do da prostituição, da escravidão, da pornografia, do trafico de drogas… Com certeza, um comprador de algo falso ou sem licença está longe de contribuir para um mundo melhor. Acha isso um exagero? Pois é, a situação é bastante séria. Então continue a ler.

COPIRATAS

Ainda acha que por ser comprador, e não o vendedor, você não tem culpa? Sim. Tem. É justamente esse o alerta que o Bispo Macedo faz: “Pensa que roubar é só tirar as coisas dos outros e sair correndo? Não! Roubar é isso aí, piratear. Você está sendo desonesto se compactua com a pirataria. É roubo. É desonestidade. Se aquela pessoa está roubando o direito do outro que fez o produto, que pagou pela autenticidade, que trabalhou, que colocou ali a sua inspiração e aí você tira proveito do trabalho do outro, isso é roubo.” enfatiza.

Segundo o Bispo, quem compra é um “copirata”. Mesmo que pareça vantagem por causa do preço, ou porque muitos fazem e não acontece nada, isso não tem nada a ver com a postura de um cristão ou de qualquer pessoa íntegra de verdade.

Não se deixe levar pelo que é errado, pelo que é desonesto. Na Bíblia está escrito que “tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”( Gálatas 6.7).

A maioria que lê essa última mensagem bíblica de “o que plantar, ceifará”, pensa que isso é algo para o futuro e que está bem distante. Contudo, você acabou de ler sobre a ligação da pirataria com outros crimes. E também já sabe que a ONU disse sobre quanto dinheiro desonesto melhoraria a vida de muita gente se fosse gerado da forma correta.

Se você cedeu à atitude mesquinha de comprar algo falso, só porque era mais barato, não reclame. Parte da culpa por tudo o que vivemos na sociedade atual, é sua também.

No fim das contas é tudo uma questão de bom senso e atitude, ter postura de um cidadão de verdade, de um ser humano que quer um mundo melhor e faz a sua parte para isso. Parece exagero, mas não ache que a realidade ruim em que vivemos no mundo é mera coincidência. Você decide de que lado quer estar.

O cristão e a pirataria

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  • Redação