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Natal não é uma festa cristã

Natal não é uma festa cristã

A data exata do nascimento do Senhor Jesus é desconhecida e Ele mesmo não deixou nenhuma ordem nas Sagradas Escrituras para que Seu aniversário fosse celebrado. Sem real base bíblica, o Natal é comemorado no fim do ano porque a Igreja Católica substituiu festas pagãs do mesmo período, adaptando-as às suas tradições.

De resto, muitas culturas adaptaram para as festas de fim de ano, além de práticas pagãs e até satanistas, costumes da tradição humana, também sem fundamentos bíblicos ou realmente espirituais. Em vez disso, há sim muito interesse comercial.

Leia no boxe a origem de alguns desses costumes muito praticados aqui.

Ceia – A da meia-noite vem, na verdade, de uma adoração à chamada mãe-lua (Semíramis ou Astarote, citada em Juízes 2.13 e 1 Reis 11.5). O farto almoço do dia 25, por sua vez, vem da adoração ao deus-sol Tamuz ou Baal (Ezequiel 8.14,16 e 2 Reis 10.19).

25 de dezembro – Pastores vigiavam rebanhos no campo na noite do nascimento do Messias. Não poderiam fazê-lo em dezembro, pois o gado era retirado dos campos em meados de outubro para ser abrigado do frio e das chuvas que começam no Hemisfério Norte. É ainda pouco provável que um censo – o que levou José e família a Belém na ocasião, pois os cidadãos deveriam ir às cidades de origem – fosse realizado em época de clima desfavorável. Na Antiguidade, o dia 25 de dezembro era o nascimento de Tamuz.

Presépio – Semíramis e Tamuz transformaram-se em objetos de adoração. A popular imagem da “sagrada família” no presépio remete ao costume pagão. Na Bíblia não é exigido qualquer culto a Maria, que não tem culpa que a cultuem, pois ela mesma reconheceu a superioridade do Messias como seu Senhor e Salvador (Lucas 1.46-47). O Evangelho também não orienta culto a José, a reis magos, a anjos ou a animais.

Árvore de Natal – Era usada em homenagem a Tamuz, pois um pinheiro, segundo a lenda, nasceu sobre o tronco de árvore podre em que o falso deus caiu morto. É sabido que seus adoradores ofereciam sacrifícios de pessoas de outras crenças, cujas cabeças eram cortadas e penduradas no pinheiro da festa. Sob ela eram colocadas oferendas ao falso deus, depois dadas aos seus sacerdotes – a origem dos presentes de hoje.

Guirlanda – Em formato de sol, simboliza a trindade profana Ninrode (pai), Semíramis (mãe) e Tamuz (filho). É um enfeite de “chamamento” de deuses e por isso é usada na porta de entrada. A maior parte dos deuses egípcios é retratada com uma guirlanda na cabeça, assim como algumas figuras católicas.

Papai Noel – Derivado do francês Père Noël (“Pai Natal”, ao pé da letra, como chamado em Portugal), esse é o apelido de São Nicolau, “santo” homenageado em 6 de dezembro, um bispo católico que, reza a lenda, acolhia e presenteava pobres e crianças carentes. A imagem que conhecemos (o velhinho rechonchudo, grisalho e barbudo vestido de vermelho) foi criada no início do século passado por uma marca de refrigerantes.

Três Reis Magos – Sábios de reinos distantes visitaram o Senhor Jesus bebê, mas a Bíblia não fala seus nomes nem que eram três, nem reis nem magos no sentido de mágicos, mas sim de homens de grande sabedoria que serviam aos reis como cientistas – mostrando que a Ciência, assim como diferentes culturas, não deveriam descartar a origem divina do Filho de Deus. Eles não estiveram no estábulo em que o Messias nasceu, mas em uma casa (Mateus 2.11).

Velas e luzes – Deuses pagãos sempre foram adorados com velas. Na veneração ao deus-sol elas eram acesas para mantê-lo “vivo” e presente em templos e casas. Não confundir com o uso da menorá pelos judeus – o candelabro de sete ou nove velas. Afinal, o sentido é totalmente diferente.

Maior data do consumismo

Ninguém precisa evitar as reuniões familiares de fim de ano, tornando-se antissocial, mas é preciso não aderir a rituais e tradições que contrariam a verdadeira fé. Também é bom não cair na armadilha do consumismo desenfreado da época, que se disfarça com mensagens de “boa vontade” para lucrar, causando constrangimento a quem não corresponde naquele momento ao que a mídia prega.

O Bispo Renato Cardoso afirmou que “o Natal é uma época deprimente para quem não tem dinheiro. 

Muitos nessa época se sentem excluídos; outros se lançam na bebida e nas drogas; outros caem na depressão, na solidão, alguns até cometem suicídio”. E ele questiona: “é esse o espírito do Natal? Foi para isso que o Senhor Jesus nasceu? Para fazer com que essas pessoas sofram ainda mais? O que muitas pessoas não sabem é que o Natal não tem quase nada a ver com o Espírito de Cristo. Para começar, essa festa tem origem pagã e não bíblica. 

O Senhor Jesus jamais instruiu Seus discípulos a comemorarem Seu aniversário. Pelo contrário: mandou celebrar Sua morte, para lembrá-la e anunciá-la sempre, porque o centro da mensagem de Cristo é a cruz e não o bebê na manjedoura”.

O Bispo aconselha a não se deixar levar pelas emoções ou pelo comércio apelativo desta época. Nada disso tem a ver com o nascimento de Jesus. Em vez disso, simplesmente medite sobre o porquê de o Senhor Jesus ter vindo a este mundo, sobre o que Ele fez aqui e o que isso significa para você”, concluiu ele.

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Igreja Universal
  • Fonte: Universal.org