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Dezembrite: A síndrome do fim do ano

O que é e por que a ansiedade aumenta no final do ano?

Dezembrite: A síndrome do fim do ano

Você já ouviu falar em “Dezembrite”: a síndrome do fim de ano? Assim é conhecido o fenômeno relacionado ao aumento dos casos de ansiedade e depressão que acontecem do fim de novembro até o último dia de dezembro. 

Se a época parece feliz para uns, para outros o sentimento é de tristeza, melancolia e frustração, levando até a casos de depressão, ansiedade, pânico, insônia, falta de energia e de tempo, burnout, fadiga da decisão. Esse fenômeno é conhecido como Síndrome do Final de Ano ou Depressão Sazonal, ou seja, o aumento ou desenvolvimento de quadros ansiosos e depressivos.

Depressão não é frescura, como muitos acham. É levada a sério pela ciência como uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que altera o humor com uma tristeza profunda. 

De acordo com uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association, 80% das pessoas são atingidas pelo estresse, que está ligado diretamente ao aumento e acúmulo de tarefas, sobrecarga de pensamentos, ritmo frenético no trabalho e férias escolares, além das expectativas para o ano que vem. 

A DOENÇA DO SÉCULO

Atualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 350 milhões de pessoas sofrem desse mal no mundo e estima-se que até 2030 ele seja a doença mais comum no mundo. 

A época de Natal e Ano Novo agrava esse quadro em muitas pessoas. Em alguns países, é o período do ano em que mais ocorrem suicídios e internações hospitalares. A pressão da mídia pela obrigação de participar em ceias ou para forçar uma harmonia às vezes nada real piora tudo. Mas por que justamente esta época do ano que as propagandas divulgam que seja de paz, harmonia, felicidade e contentamento causa esse efeito contrário ao que pregam? 

Cecília Zylberstajn, psicoterapeuta, explica que “o final de ano é uma fase de muita reflexão, de fazer um ‘balanço’ do que foi realizado ou não, uma época em que aquela velha pergunta ‘quem sou eu’ bate forte e há uma inevitável comparação com o mesmo período do ano anterior e isso pode causar contentamento para alguns e frustração para outros”. 

“ALARME” E “LENTE DE AUMENTO” 

Cecília compara o fim de ano a um“aniversário coletivo”,com os mesmos anseios e preocupações de data. Os “sinais natalinos” fazem “tocar um alarme que esteve silencioso o ano todo, que mostra que o tempo está passando, e isso faz com que muitas pessoas façam reflexões, o que não é necessariamente ruim nem precisa ser”. 

A especialista explica a diferença entre essa época do ano e as outras:“quando as propagandas e decorações de Natal começam a aparecer e tornam as ruas e casas diferentes é como um soco no estômago. Você finalmente tem noção, como não tinha antes, de que o tempo está passando. E só sente isso porque parou para olhar”.

As festas de Natal e Ano Novo, às vezes, são a única chance no ano de reunir toda a família. “E os festejos têm um poder de ‘lente de aumento’ em relação aos acontecimentos tanto para o lado bom quanto para o ruim”,diz Cecília. 

Algumas famílias têm o seu primeiro Natal ou Réveillon sem um parente que perderam recentemente e esse momento difícil parece ainda pior; já pessoas solitárias têm uma impressão de que a solidão aumentou. 

PROBLEMA ESPIRITUAL 

A OMS já indicou que a depressão é uma doença e que afeta boa parte dos seres humanos do planeta, porém não apontou a causa desse mal. O Bispo Edir Macedo, em seu blog, esclarece o assunto: “sou leigo em medicina convencional, mas entendo um pouco da espiritual. E depressão é um problema estritamente espiritual”, alerta.

E, ao contrário do que muitos acham, a cura para essa doença espiritual não vem de rituais, trabalhos ou qualquer atitude “religiosa”. É questão de fé na própria Palavra de Deus: “a fé bíblica não tem nada, absolutamente nada, a ver com qualquer tipo de religião ou coisa parecida. A Bíblia dispensa toda e qualquer religião. É na fé bíblica que você encontra Espírito e Vida”, explica o Bispo.

Dezembrite: A síndrome do fim do ano  

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  • Redação